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Buda

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Marry, não se morre de amor!



Para escrever este post estive observando o comportamento de uma pessoa que tenho muita estima...Marry, talvez essa seja uma das minhas amigas mais chegadas, esta sempre comigo! Testemunhei  o nascimento de um amor além da vida, no dia 11 de maio de 2006.
 Para muitas mulheres esse seria um acontecimento rotineiro, seria apenas o frisson de uma nova paixão, essas que chegam e duram o tempo de um carnaval. Porém não para Marry, ela não nasceu para o amor, ah, não mesmo! Entre tanto, naquele dia sua sorte mudaria e a menina enjeitada seria pela primeira vez vista por alguém com os olhos do coração.
Não era um príncipe encantado, não estava montado em um cavalo branco e o encontro não foi em um baile real. Longe disso, nesse conto de fadas o Rio de Janeiro foi o cenário, o príncipe era um exemplar raro de uma publicação chamada  "Um homem como poucos".
Sempre tive um fascínio pelas personalidades recriminadas pela sociedade, em especial, os loucos e as putas. Estranhamente Marry tem um pouco de puta e um muito de louca.
 Louca pelas ideias e puta pela infidelidade, ela é capaz de se deitar com varias ideias, como uma prostituta se deita com vários homens. Não é fiel a um pensamento, a um raciocino ou qualquer outra coisa do tipo.    Mas Marry é leal, e sua lealdade encantou seu príncipe, que era  apenas um rapaz latino-Americano com muito dinheiro no banco. E muitos parentes importantes. Entre a puta, louca e a moça ingénua, a inocência predominou e Marry achou que poderia dar certo. Menina tola, diga-se de passagem, eu sempre soube que esse relacionamento seria um grande erro. E que nasceu fadado ao fracasso. Mas nem as paredes eu diria isso, não sou dessas.
Pela primeira vez a menina sentiu o sabor de um amor reciproco, esse não era deficiente como todos os outros que ela já havia experimentado, era completamente proporcional...Ah, tenho que confessar que por vezes tive uma certa inveja! Quatro anos, isso mesmo, quatro anos foi o tempo que essa relação demorou para se tornar sexual, apesar dela me garantir que nunca fez sexo e sim amor. Ele foi seu primeiro amor, o homem em que deu seu primeiro beijo, quem deu seu primeiro abraço, a pessoa de quem ela ouviu eu te amo e para quem pela primeira vez ela disse-Eu também te amo.
Eles viveram um para o outro, e ainda vivem um para o outro... Só que talvez agora em lugares diferentes, um lugar mais distante que um Município, estado pais, ou continente...Uma distancia incomensurável, mas tenho certeza que vão se amar para sempre, porque amor como esses, sobre a terra ainda não pude ver.
 Esse não era o fim que eu gostaria de escrever para esse post, gotaria de dizer que ele não a deixou, que ela hoje não vive cada minuto como se uma faca ferisse seu peito. Puta, louca mas muito ingénua Marry, então não sabe que de amor não se morre?
A morte é por dentro, tal qual a vida de uma árvore, que deixa a seiva acabar-se antes de cair suas folhas. Se morre aos poucos, de leve, você morre a cada segundo, primeiro você desfalece no horário nobre, em plena sala de estar. Depois você começa a definhar, e cada segundo sente que sua vida escorre por entre os dedos, no fim da noite você esta em estado terminal. Não há mais esperanças para você, e então você morre, morre de tanto sofrer pela morte desse amor. Só que no dia seguinte, no primeiro horário da manhã você tem que estar de pé. Com o mais belo sorriso no rosto e no coração uma amargura sem fim. Ah Marry, que triste é saber que ainda vai doer muito, só que de amor, ah, disso você não vai morrer!
Beijos me liga

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