Mesmo apostando em fórmulas testadas e comprovadas, a animação A Princesa e o Sapo é uma delicia, dirigida por John Musker e Ron Clements vai te fazer rir (demais), causar emoções dignas de um drama e te fazer terminar o filme muito satisfeito, com gosto de quero mais. Diferente dos contos dos irmãos Grimm, aqui à história não acaba quando Tiana deixa de lado o nojo de beijar um anfíbio gosmento e tasca um selinho no bicho. Esse é apenas o início da aventura da primeira princesa negra da Disney. Com cantorias e danças o filme retrata magistralmente à Nova Orleans dos tempos passados: os ritmos empregados são; o jazz, o blues, o gospel e o zydeco, que é um tipo de country. Sonhadora, guerreira, batalhadora e muito esperta, Tiana representa bem não só à mulher negra, mas toda à classe feminina. Diferente da maioria das princesas, ela não mora em um castelo, não tem empregados que lhe servem e não sonha em se casar com um príncipe e usar vestidos de baile o tempo inteiro. Uma princesa como nenhuma outra, um filme excelente: talvez nem tanto do ponto de vista técnico, mas para uma geração (meninas negras) que passou à vida esperando uma princesa com que pudesse se identificar, Tiana é um sonho realizado!
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