Hoje vou falar dos motivos pelos quais eu voto 13 PT
Quando eu tinha por volta de 10 ou 11 anos, meu pai trabalhava na praia como ambulante. Me lembro que ele vendia bolas nos fins de semana, que eram os dias de mais movimento nas praias do Rio de Janeiro. Durante esse tempo em que meu pai era camelô, o presidente da Republica Federativa do Brasil era o Sr Fernando Henrique Cardoso, um sociólogo, cientista político, filósofo, professor universitário, escritor e político brasileiro com pós-graduação em econometria. Professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), lecionou também no exterior, notadamente na Universidade de Paris. Nesta época nós passávamos por grandes dificuldades financeiras. Lembro-me de em certa ocasião, meu pai ter deixado de comer para alimentar todos nós (quatro irmãos). Há para mim uma memoria especialmente dolorosa de um domingo um tanto nublado em que meu pai saiu de casa de madrugada. Nos beijou, como de costume, e foi trabalhar. Aquele dia decorreu longamente. Não me lembro de te-lo visto retornar. Já na segunda de manhã, meu pai entregou a minha mãe R$ 20 reais, que tirando as despesas de passagem, e mercadoria, foi oque ele havia conseguido de lucro. Talvez esse tenha sido um dos dias mais duros da vida de minha mãe.
Sei que ela esperava trazer mantimentos para pelo menos 3 dias. Chegando no mercado, me deparei com seus olhos marejados ao ver os preços. As duas notas de R$ 10 que ela tinha eram o preço exato de 5kls de arroz. E oque você faz quando tem quatro bocas famintas pra alimentar em casa, e seu dinheiro não dá pra nada? Me lembro de tudo que ela comprou; 3 pacotes de feijão bandinha ( feijão bandinha são os grãos de feijão descartados, abertos ou com pragas, por isso tem esse nome e geralmente são vendidos por poucos centavos), pôs o feijão comum custava quase seis reais, 1 pacote de fubá, 1 de arroz Tche ( o arroz mais quebrado do mundo), meia duzia de ovos e 1 ki-suco de 15 centavos. Mesmo com toda economia que minha mãe fez, ainda faltaram alguns tustões...Chegando em casa minha mãe preparou a comida chorando. Nossa vida era realmente difícil. Nós quase não tínhamos nada. Os preços mudavam com uma velocidade catastrófica, e eu, ainda criança, só ouvia falar que a culpa era da inflação e da divida externa. FHC governava para os ricos, nós não tínhamos eletro domésticos decentes, TV a cabo, se quer sonhávamos que um dia teríamos esse aparelho magico chamado computador. Já nos primeiros meses de mandato de Lula, nossas vidas mudaram. Meu pai foi agraciado por um excelente emprego de carteira assinada, o preço da cesta básica caiu. Não, nós nunca fomos beneficiários de nenhum programa social. Nunca recebemos qualquer bolsa ou ajuda monetária direta do governo, mas a vida mudou pra melhor. Tv em cores, telefone, tv a cabo, geladeira cheia, dispensa cheia, carteira assinada, tudo isso foi uma realização do governo Lula e posteriormente da Dilma. Não é que eu seja Petista, mas eu votarei 13 até quando o PT governar para mim, para minha família, para minha classe C, tão amada e sofrida. E como a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. Ainda na gestão do PT eu tive direito a cotas, acesso a educação superior, cursos de qualificação profissional na área da cultura. Pela primeira vez na historia desse pais o negro deixa de ser um subproduto e passa a ter direitos, apesar de toda essa bobajada de gente branca e rica que defende a meritocracia. E oque vi em doze anos de governança do Partido dos Trabalhadores? A vida do pobre melhorar, a dignidade bater a porta de muita gente. Vi pobre começar a andar de cabeça erguida, como quem toma uma injeção de animo diante do mundo. Não que seja perfeito, não que tenha não tenha serias falhas de conduta, mas melhorou muito, principalmente porque há uma grande diferença no modo de governar para rico e para pobre. E no quesito melhorar a vida de quem tem menos, isso o PT sabe fazer como ninguém.
Quando eu tinha por volta de 10 ou 11 anos, meu pai trabalhava na praia como ambulante. Me lembro que ele vendia bolas nos fins de semana, que eram os dias de mais movimento nas praias do Rio de Janeiro. Durante esse tempo em que meu pai era camelô, o presidente da Republica Federativa do Brasil era o Sr Fernando Henrique Cardoso, um sociólogo, cientista político, filósofo, professor universitário, escritor e político brasileiro com pós-graduação em econometria. Professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), lecionou também no exterior, notadamente na Universidade de Paris. Nesta época nós passávamos por grandes dificuldades financeiras. Lembro-me de em certa ocasião, meu pai ter deixado de comer para alimentar todos nós (quatro irmãos). Há para mim uma memoria especialmente dolorosa de um domingo um tanto nublado em que meu pai saiu de casa de madrugada. Nos beijou, como de costume, e foi trabalhar. Aquele dia decorreu longamente. Não me lembro de te-lo visto retornar. Já na segunda de manhã, meu pai entregou a minha mãe R$ 20 reais, que tirando as despesas de passagem, e mercadoria, foi oque ele havia conseguido de lucro. Talvez esse tenha sido um dos dias mais duros da vida de minha mãe.
Sei que ela esperava trazer mantimentos para pelo menos 3 dias. Chegando no mercado, me deparei com seus olhos marejados ao ver os preços. As duas notas de R$ 10 que ela tinha eram o preço exato de 5kls de arroz. E oque você faz quando tem quatro bocas famintas pra alimentar em casa, e seu dinheiro não dá pra nada? Me lembro de tudo que ela comprou; 3 pacotes de feijão bandinha ( feijão bandinha são os grãos de feijão descartados, abertos ou com pragas, por isso tem esse nome e geralmente são vendidos por poucos centavos), pôs o feijão comum custava quase seis reais, 1 pacote de fubá, 1 de arroz Tche ( o arroz mais quebrado do mundo), meia duzia de ovos e 1 ki-suco de 15 centavos. Mesmo com toda economia que minha mãe fez, ainda faltaram alguns tustões...Chegando em casa minha mãe preparou a comida chorando. Nossa vida era realmente difícil. Nós quase não tínhamos nada. Os preços mudavam com uma velocidade catastrófica, e eu, ainda criança, só ouvia falar que a culpa era da inflação e da divida externa. FHC governava para os ricos, nós não tínhamos eletro domésticos decentes, TV a cabo, se quer sonhávamos que um dia teríamos esse aparelho magico chamado computador. Já nos primeiros meses de mandato de Lula, nossas vidas mudaram. Meu pai foi agraciado por um excelente emprego de carteira assinada, o preço da cesta básica caiu. Não, nós nunca fomos beneficiários de nenhum programa social. Nunca recebemos qualquer bolsa ou ajuda monetária direta do governo, mas a vida mudou pra melhor. Tv em cores, telefone, tv a cabo, geladeira cheia, dispensa cheia, carteira assinada, tudo isso foi uma realização do governo Lula e posteriormente da Dilma. Não é que eu seja Petista, mas eu votarei 13 até quando o PT governar para mim, para minha família, para minha classe C, tão amada e sofrida. E como a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. Ainda na gestão do PT eu tive direito a cotas, acesso a educação superior, cursos de qualificação profissional na área da cultura. Pela primeira vez na historia desse pais o negro deixa de ser um subproduto e passa a ter direitos, apesar de toda essa bobajada de gente branca e rica que defende a meritocracia. E oque vi em doze anos de governança do Partido dos Trabalhadores? A vida do pobre melhorar, a dignidade bater a porta de muita gente. Vi pobre começar a andar de cabeça erguida, como quem toma uma injeção de animo diante do mundo. Não que seja perfeito, não que tenha não tenha serias falhas de conduta, mas melhorou muito, principalmente porque há uma grande diferença no modo de governar para rico e para pobre. E no quesito melhorar a vida de quem tem menos, isso o PT sabe fazer como ninguém.